terça-feira, 10 de novembro de 2009

Novos Cuiabanos

Nós estamos descobrindo um novo Mato Grosso. Um mosaico de origens e culturas que revela uma diversidade poucas vezes encontrada em outro lugar. Essa mistura de gente faz surgir inclusive uma nova Cuiabá. Cosmopolita e naturalmente tolerante. Os novos cuiabanos, filhos de cuiabanos e não cuiabanos já tingem de cores diferentes nossa raça. Um fato novo e relevante para a compreensão de uma nova identidade. Por isso mesmo acho que a arte regional ganha cada vez mais prestígio. É o reconhecimento de si próprio e ampliação do novo significado de ser cuiabano. O linguajar encantador e a maravilhosa receptividade deste povo constrói laços inseparáveis com os que para cá vem, e seus filhos são naturalmente acolhidos e absorvem nosso djeito de ser. Louras cuiabanas, elas estão por aí... dançam funk e rasqueado e isso é o mais legal de tudo. Diverso e sem discriminação.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

CADÊ O TEATRO?

Percebemos com frequência que a sociedade civil está se movimentando intensamente no sentido de ampiar a estrutura urbana da cidade. No ramo de empreendimento imobiliário essa ação é bastante visível. Motivado pelo crescimento econômico, pela ascenção à classe média de milhares de pessoas e principalmente com fato de ser uma das subsedes da copa do mundo em 2014, as construtoras estão lançando diversos condimínios em Cuiabá. Tem para todos os gostos e poder econômico. Essa movimentação é natural e esperada. O aumento de oferta de moradia e mesmo da rede hoteleira está comungando com a espectativa de crescimento inclusive populacional da cidade. Um evento com proporções desse nível como é a copa do mundo, que dá visibilidade tridimensional para a região, causa mesmo esse furor, o que está relacionado com a auto-estima do conjunto da sociedade. É bem vindo esse investimento. Agora cabe uma pergunta necessária: não é hora também da edificação de um grande TEATRO para a cidade. Um teatro multi-uso que posssa abrigar diversas manifestações artísticas com conforto, segurança e tecnologia. Nossa produção artistica já absorve e merece um impreendimento desse. Se for municipal melhor ainda. Com a palavra as autoridades e artistas interessaodos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Mercado de Arte

Uma boa discussão que o meio cultural poderia levar adiante seria: como trazer investimentos da iniciativa privada para o setor. Transcorreram os anos 80, 90 e agora 2001.... 2009 e a mesma celeuma em torno dos recursos públicos. Nunca são suficientes, são distribuídos de forma que desagrada a categoria e os produtores culturais vivem batendo na mesma tecla sem tentar abrir outras possibilidades de atuação no mercado e continuam dependentes dos tais recursos. É meio que um ciclo vicioso. Eu sei que o mercado assusta muito artista e produtor cultural, sobretudo uns puritanos cuja a arte também é questionável, mas tanto a iniciativa privada quanto o governo interferem negativa e positivamente em sua produção, depende muito do tamanho da autonomia e talento que você tenha. Produzir algo que só interessa a uma meia duzia de pessoas não me parece algo que mereça investimento do estado, a não ser que tenha uma qualidade inquestionável. É um processo longo o de conquista de credibilidade junto aos empresários no que se refere a concessão de patrocínio. Empresários buscam eficiência e resultados e gostam de associar suas marcas a marcas de credibilidade e sucesso, algo difícil de conquistar, ainda mais para quem só consegue produzir com financiamento estatal. Um olhar para novas parcerias e diferentes formas de atuação com seu produto artístico passou da hora de ser experimentado, nesse caso acho que o exemplo de nico e Lau pode contribuir um pouco.