terça-feira, 3 de novembro de 2009

Mercado de Arte

Uma boa discussão que o meio cultural poderia levar adiante seria: como trazer investimentos da iniciativa privada para o setor. Transcorreram os anos 80, 90 e agora 2001.... 2009 e a mesma celeuma em torno dos recursos públicos. Nunca são suficientes, são distribuídos de forma que desagrada a categoria e os produtores culturais vivem batendo na mesma tecla sem tentar abrir outras possibilidades de atuação no mercado e continuam dependentes dos tais recursos. É meio que um ciclo vicioso. Eu sei que o mercado assusta muito artista e produtor cultural, sobretudo uns puritanos cuja a arte também é questionável, mas tanto a iniciativa privada quanto o governo interferem negativa e positivamente em sua produção, depende muito do tamanho da autonomia e talento que você tenha. Produzir algo que só interessa a uma meia duzia de pessoas não me parece algo que mereça investimento do estado, a não ser que tenha uma qualidade inquestionável. É um processo longo o de conquista de credibilidade junto aos empresários no que se refere a concessão de patrocínio. Empresários buscam eficiência e resultados e gostam de associar suas marcas a marcas de credibilidade e sucesso, algo difícil de conquistar, ainda mais para quem só consegue produzir com financiamento estatal. Um olhar para novas parcerias e diferentes formas de atuação com seu produto artístico passou da hora de ser experimentado, nesse caso acho que o exemplo de nico e Lau pode contribuir um pouco.

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